Capítulo 41

Miguel Real na apresentação de Capítulo 41, na FNAC Colombo, em Lisboa (2013)

Sinopse

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O professor universitário Paolo Benevoli, que lidera uma secreta investigação da localização da Atlântida, é assassinado, tal como o seu assistente, logo após ser encontrada uma lápide com uma mensagem extremista no átrio do Palácio de Sant’Ana. A seita Free the Landscape of Atlantis ameaça pôr a descoberto achados arqueológicos chocantes que podem obrigar a reescrever toda a História.

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Será que outros povos já conheciam os Açores antes da chegada dos navegadores portugueses? Poderão ter deixado provas da sua passagem? As nove ilhas de bruma podem ser o que resta da Atlântida perdida? Que segredos esconderá o fundo oceânico do Atlântico?

O alarme dispara! Movimentam-se autoridades políticas, civis, policiais e militares; accionam-se meios terrestres, marítimos e aéreos; Judiciária, GNR e Interpol unem forças; snipers assumem posições, tropas apertam o cerco; jornalistas ligam as câmaras, testam os microfones… e o mundo sustém a respiração para assistir a um tumulto nunca antes visto nas pacatas ilhas.

Nesta história surpreendente do autor galardoado de Bom Tempo no Canal: A Conspiração da Energia, desfilam descobertas arqueológicas recentes que reacendem a polémica da passagem de outros navegadores pelos Açores antes dos portugueses e temas controversos que lançam o debate à ribalta.



Ficha técnica

Título: Capítulo 41
Subtítulo: A Redescoberta da Atlântida
Design da capa: Miguel Maia
Arte final: Sandra Fagundo
Foto da capa: Tiago Maia
Modelo da capa: Catarina Pires
Foto da badana: André Furtado
Distinções: Plano Regional de Leitura

1.ª edição: setembro de 2013
– 2.ª edição: fevereiro de 2016
3.ª edição: dezembro de 2018
ISBN: 978-989-735-194-5
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Recensão crítica

“Relativamente a Almeida Maia, ele tem a capacidade de, no urdir do enredo, associar um saudável regionalismo a um assumido universalismo, fugindo de lugares comuns, sem nunca abandonar a matriz insular que enforma a sua escrita.”
~ Santos Narciso, Diário dos Açores

“Pedro Almeida Maia, o escritor, é uma voz viva, enérgica, que manobra, com mestria, a imaginação de quem o lê. Pedro Almeida Maia, o homem, tem o sorriso solto de quem se dá e entrega, com afinco, ao que gosta de fazer – escrever, comunicar, criar mundos que nos abrem, a nós, outras visões do mundo e formas diferentes de sonhar.”
~ Sónia Alcaso

“É assim o livro açoriano do açoriano Almeida Maia. Capítulos curtos, ritmo veloz, umas tantas personagens a avançar em muitas frentes com História e lendas, mensagens misteriosas, sudokus, segredos, descobertas e Descobrimentos, elementos que, como num puzzle, têm que ser encaixados uns nos outros. Terroristas, assassinos e polícias, historiadores, mulheres sedutoras, personagens dúbias e as ilhas em fundo… e no meio e ao lado, todo este livro transpira Açores – e são lindos!”
~ Carla M. Soares

“Pensem em todos os filmes de aventuras que já viram, todas as séries policiais que acompanharam, todas as bandas desenhadas míticas que leram, e imaginem tudo isso passado em nove ilhas paradisíacas a meio caminho entre a Europa e a América.”
~ Ana Saragoça

“O Capítulo 41 – A Redescoberta da Atlântida de Pedro Almeida Maia trouxe-me a melancolia dessas leituras longínquas, desgarradas e anárquicas, sempre sôfregas. É bom saber que os lugares imaginários nunca morrem em nós e que se (re)visitam com a facilidade de um salto mental.”
~ Cristina Drios

“O livro é um policial, se eu fosse italiana diria tratar-se de un libro giallo (um livro amarelo, ficaram curiosos?) e, porque é um policial, não vou ser desmancha-prazeres (sou exímia a guardar segredos) e não vou falar da intriga, da acção, do enredo, da história, da estória (…), do estilo veloz da narrativa que imprime velocidade à leitura, o suspense bem doseado, dos diálogos, do ambiente de conspiração, da cadência da acção, da sequência de imagens e dos planos bem gizados, tanto que dizê-lo cinematográfico lhe assenta bem, eu fiz o filme.”
~ Raquel Serejo Martins

“A viagem que fiz com o livro do Pedro Almeida Maia entusiasmou-me e atiçou-me as saudades dos cenários extraordinários onde se desenrola a aventura do Capítulo 41. Já há uns anos que não vou àquela “Atlântida”, quase a meio caminho entre dois continentes.”
~ Paulo M. Morais

Capítulo 41 – A Redescoberta da Atlântida levou-me numa viagem alucinante e vertiginosa pelas paisagens açorianas, sempre num ritmo entusiasmante de ação e apresentação de fatos surpreendentes. Um livro que levanta questões fascinantes sobre os Açores, numa visão fresca e inovadora daquele arquipélago, num estilo de escrita empolgante e cativante. Recomendo vivamente!”
~ Hélder Medeiros

“O livro de Pedro Almeida Maia Capítulo 41 prende-nos à sequência estonteante de aventuras que perseguem os diferentes protagonistas. Para além de não sabermos sequer o significado do título até muito perto do final, nada é bem o que parece. A página seguinte dá sempre uma reviravolta, com novos motivos e adensando o enredo. Passando-se tudo isto na Atlân… nos Açores! e em cenários que bem conhecemos. Ler este livro é instrutivo e é um tempo bem passado. Mais do que uma história policial, é um ponto de partida para a História!”
~ Frederico Cardigos

“Este Capítulo 41, em conjunto com o Bom Tempo no Canal, já que os dois são indissociáveis no estilo, nos personagens e nos ambientes, fica a constituir um marco na literatura de ficção dos Açores. (…) Tem todos os ingredientes para a sua universalização e é a prova provada de que, com qualidade e criatividade, os acontecimentos, ao pé da porta, no mais puro regionalismo, podem alcançar a mais ampla projecção, sem tempo nem lugar. É aquilo que eu classifico de regionalismo universalizante. (…) Se a Geotermia é o futuro de energia com a força que o passado acumulou no centro da Terra, a redescoberta da Atlântida é a força do passado nas lendas e narrativas que pode mudar o curso e a leitura da História dos Açores tal como a conhecemos hoje.”
~ Santos Narciso, Correio dos Açores