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Pedro Almeida Maia (Ponta Delgada, 1979) é um psicólogo organizacional e autor português. O seu sexto romance, A Escrava Açoriana (2022), tem sido agraciado pela crítica como “uma narrativa de grande fôlego” (Onésimo Teotónio Almeida) ou “um romance soberbo e bastante original” (Telmo R. Nunes) com “uma escrita vibrante, irónica, visual e às vezes remota nos seus açorianismos ocasionais” (João de Melo). O seu trabalho anterior, Ilha-América (2020), foi considerado “mais um grande romance a enriquecer a literatura açoriana” (Santos Narciso, Atlântico Expresso) ou um “romance fundamental do nosso cânone, da nossa História” (Vamberto Freitas, Açoriano Oriental).

Pedro Almeida Maia sob a lente de Paulo Goulart

Venceu os prémios literários Letras em Movimento (2010) e Discover Azores (2014), foi selecionado para a Mostra LabJovem (2014) e para a Antologia de Contos do Centro de Estudos Mário Cláudio (2018), e três dos seus livros estão no Plano Regional de Leitura dos Açores.

O jornal Correio dos Açores elegeu-o como Escritor do Ano 2014, além de considerado “uma respeitável voz da nova literatura destas ilhas” (Onésimo Teotónio Almeida, Diário de Notícias), “junto dos melhores escritores portugueses contemporâneos” (Telmo R. Nunes, Portuguese Times) e “no centro deste furacão literário que certamente marcará a literatura açoriana do século XXI” (Miguel Real, Jornal de Letras).

Com Vamberto Freitas e Onésimo Teotónio Almeida, na apresentação de Ilha-América, em Ponta Delgada (2020)

Começou o seu percurso literário a escrever para música, a partir de 1996. Seguiram-se crónicas dedicadas às artes (2011), na rubrica “Pavilhão Auricular” do semanário Terra Nostra, e à sátira de “Cronicista”, no jornal Fazendo. Estreou-se no romance em 2012, com o policial Bom Tempo no Canal, seguindo-se Capítulo 41 em 2013, o drama Nove Estações em 2014 e a ficção científica A Viagem de Juno em 2019.

Com Miguel Real na FNAC Colombo, em Lisboa, no lançamento de Capítulo 41 (2013)

Realiza incursões noutros géneros, como na literatura infantil, poesia, conto e ensaio, iniciando-se no guionismo com o argumento para a série de televisão Islanders, com produção de Ana Lopes e realização de Hugo França, tendo sido anunciado em 2019 o episódio piloto “Under the Light”.

Nos Açores, nos anos recentes, Pedro Almeida Maia tem sido o autor que mais longe tem levado esta capacidade de contar (de um modo original) uma história singular.”
~ Miguel Real

“Quem doseia assim os pormenores de uma história manuseia bem a arte de contar. (…) Tudo isto junto constitui um poderoso pacote de razões para recomendar vivamente a leitura deste livro e para saudar o seu autor, Pedro Almeida Maia, como uma respeitável voz da nova literatura destas ilhas.”
~ Onésimo Teotónio Almeida [texto completo]

“Pedro Almeida Maia já passou, com este IlhaAmérica, de uma promessa a um autor consolidado. Não queria estar no seu lugar. A sua responsabilidade literária está agora mais pesada, os seus leitores à espera de outros livros, como este, marcantes no seu percurso literário. Pela minha parte, vou ler ou reler parte da sua obra anterior. Está ele agora ao lado dos nossos melhores escritores, e nunca só dos Açores.”
~ Vamberto Freitas [texto completo]

“A força da escrita de Almeida Maia reside aqui mesmo, nesta sede de infinito que mora na mensagem que nos deixa, com a ilha a ser universo que busca um universo que seja ilha.”
~ Santos Narciso [texto completo]

“Segui os trâmites e as perdições deste herói mítico açoriano, a quem a América aconteceu, primeiro como um pesadelo e uma miragem, e depois como o sonho verdadeiro de uma vida. Gostei da história, da escrita ágil e bem-humorada (que me fez recordar a ideia difusa que eu tinha da história deste micaelense levado para Santa Maria).”
~ João de Melo

“Tem uma garra e uma qualidade literária notável. (…) Rosário, o eixo de toda a trama, personagem que tem uma grandeza e uma densidade que a coloca ao nível de uma Margarida de Mau Tempo no Canal, embora de outra extração social e a viver noutra época. (…) A Escrava Açoriana é um grande romance que vale a pena ler e que, muito provavelmente, resistirá à passagem do tempo, o último e decisivo tribunal dos livros.
~ José Henrique Silveira de Brito [texto completo]

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