Aniversário LusoPresse e LusaQ TV

Nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2023, o Jornal LusoPresse e a LusaQ TV, pela ocasião dos seus respetivos aniversários, organizaram uma conferência abordando temas como Literatura, Artes, Música, Média, Comunidade, Mulheres, Juventude, Emigração e Imigração. O evento, organizado por Norberto Aguiar, teve lugar na Casa dos Açores do Quebeque, em MontréalContinue a ler “Aniversário LusoPresse e LusaQ TV”

Moldura histórica por Urbano Bettencourt

No dia 8 de outubro de 2023, aquando da sessão de encerramento dos Colóquios da Lusofonia, edição que teve lugar no Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas, cidade da Ribeira Grande, o Professor Urbano Bettencourt apresentou uma dissertação sobre a escravatura branca nos Açores, com os romances Ilha-América e A Escrava Açoriana em pano deContinue a ler “Moldura histórica por Urbano Bettencourt”

À Conversa com Onésimo

Uma das paragens da recente deslocação aos Estados Unidos da América foi em New Bedford, para uma participação no programa “À Conversa” com Onésimo Almeida. Deu origem a dois episódios, entretanto difundidos no The Portuguese Channel, e agora disponíveis no YouTube, apresentados na sequência dos quatro links abaixo. – Ep01-Pt1: https://youtu.be/smMGHrVhqAE– Ep01-Pt2: https://youtu.be/f5zprWWAvDI– Ep02-Pt1: https://youtu.be/8lyUfDdzzBY–Continue a ler “À Conversa com Onésimo”

Lugares da Escrita: ilha de São Miguel

A série televisiva Lugares da Escrita remete para uma nova abordagem a cenários e espaços insulares, tomando por fio condutor a escrita e a literatura. Numa espécie de visita guiada, escritores e personalidades das letras traçam um roteiro imagético de recantos que inspiraram a criação literária ou que pintaram páginas de romances e poemas açorianos.Continue a ler “Lugares da Escrita: ilha de São Miguel”

O regresso da Atlântida

Decorria o mês de setembro de 2013, quando se anunciou a chegada do romance “Capítulo 41: A Redescoberta da Atlântida”. Pouco se sabia do eco que poderia provocar, mas cinco anos após o seu lançamento e consequente entrada para o Plano Regional de Leitura dos Açores, percebe-se agora que é algo mais do que umContinue a ler “O regresso da Atlântida”

Surfar na biblioteca

No passado dia 13, tive o prazer de comunicar com alunos da Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade. A distância que separa Coimbra de Angra do Heroísmo pareceu desaparecer durante a videoconferência que pretendia abordar a experiência da escrita nos tempos de hoje. A iniciativa “Aproveita a onda das TIC e vem surfar na Biblioteca”,Continue a ler “Surfar na biblioteca”

A espera de Edith Piaf

O Pico da Vara é o ponto mais elevado da ilha de São Miguel, onde, em outubro de 1949, uma aeronave Lockheed Constellation da Air France conheceu a sua última morada. Não deixou sobreviventes. O voo deveria fazer escala para reabastecimento no aeroporto de Santa Maria. Antes da hora prevista, o comandante informou estranhamente aContinue a ler “A espera de Edith Piaf”

Ilhéu Conimbricense

Mudança é vida. Fazer as malas e deixar para trás um arquipélago inteiro pode não parecer doloroso, mas as ilhas têm pessoas, e uma parte delas está no meu coração. A rotina diária tem imenso para me ocupar, mas a saudade está sempre presente, como se andasse na rua com um balão amarrado ao dedo,Continue a ler “Ilhéu Conimbricense”

Encontro de Escritores “Pedras Negras”

Que o Azores Fringe Festival coloca os Açores no mapa-múndi das artes, já todos sabem. O que alguns desconhecem é a energia que emana das partilhas que este acontecimento internacional proporciona. Com o epicentro na ilha do Pico, e réplicas por outras ilhas açorianas, os eventos diários transformam o mês de junho num bouquet artísticoContinue a ler “Encontro de Escritores “Pedras Negras””

Batéis de Lava

A minha torre de controlo fica do lado dos Mosteiros. A vista é amorosa. Demasiado ventoso, no entanto. Os rebocadores vão na frente, arrastando São Miguel e Santa Maria. Esta manhã, avistei a Terceira e comuniquei com a torre deles. Murmuraram que aquilo era histórico. Li o manifesto de carga, autorizei-o com uma impressão digitalContinue a ler “Batéis de Lava”

“Nove Estações” em Lisboa

No primeiro de novembro, dia de prantos aos já idos, a cidade de Lisboa abriu as portas aos Açores. O espaço do Studio Teambox aperaltou-se para a Mostra LabJovem 2014, que incluiu nas prateleiras a tímida edição de bolso do Nove Estações. Este texto, que muito me aprazeu escrever, marca o final de mais umContinue a ler ““Nove Estações” em Lisboa”

Filipe Frazão em Fast Forward

Há coisas que não se explicam, principalmente as que queremos mesmo explicar. Quando o conheci, ele era o baixista tímido e calado dos Anjos Negros. Tocava as notas certas, acertava no ritmo, agitava a anca moderadamente, mas mantinha-se acanhado, a um canto, quer na sala de ensaios, quer no palco. Pouco mais do que umContinue a ler “Filipe Frazão em Fast Forward”

El Açor: e vão quinze!

O éfe-erre-á ouviu-se várias vezes naquelas duas primeiras noites de primavera, em alusão ao acrónimo original conimbricense — F-R-A: Frente Revolucionária Académica. Em 1938 o grito tinha índole político, mas agora serve propósitos comemorativos, embora muitos ainda precisassem de um bom chiribitatatata. Foi com espírito revolucionário, mas pacífico, que as tunas invadiram o palco doContinue a ler “El Açor: e vão quinze!”

Açorianos em destaque nacional

A literatura açoriana está de parabéns. O escritor e ensaísta Miguel Real acaba de destacar, na sua crónica do quinzenário Jornal de Letras de 22 de janeiro a 4 de fevereiro de 2014, nomes da nossa praça. Segundo o crítico literário, “nos Açores, sobressai a continuidade de estilo e de tema nos novos romances deContinue a ler “Açorianos em destaque nacional”

Mariana, a soberana

A soberania é um conceito difícil de alcançar. Há quem acredite que tal patamar não existe, sequer. Os egípcios falavam em faraós, os gregos em supremos governos, os romanos em imperadores, os plebeus em reis e rainhas, os portugueses em Camões e os açorianos em Pauleta e Nelly Furtado. O poder de um soberano éContinue a ler “Mariana, a soberana”

O regresso a casa

Há viagens com significado, mas os regressos podem ter sabores especiais. Este teve, depois do convite de Vasco Pernes para mais uma noite bastante sentida. Na companhia da dinâmica mulher das letras, Patrícia Carreiro, que também apresentou o seu Fio Perdido, recapitulou-se a experiência nas lojas FNAC, as apresentações de Joaquim Fernandes e Miguel Real eContinue a ler “O regresso a casa”

O capítulo viajante

Para não correr o risco de ficar circunscrito, o tubo metálico azul e branco da companhia aérea arquipelágica contrariou a gravidade e permeou as nuvens. Deixou a ilha verde, rumo ao território da metrópole, sedento de mares atlânticos, talvez nunca dantes navegados. Se publicar e ver reconhecido um pequeno percurso literário tem sido uma escaladaContinue a ler “O capítulo viajante”

Capítulos com bom tempo

10 de Setembro passou e deixou boas recordações. Amigos, família, entidades  e leitores anónimos juntaram-se na mesma sala e beberam do mesmo entusiasmo que esta aventura tem trazido. Uma experiência sensacional, cheia de momentos emotivos e de palavras sentidas. Discursos impactantes e recheados de energia positiva para o futuro. Desde os anfitriões da acolhedora BibliotecaContinue a ler “Capítulos com bom tempo”

Porquê Açores?

Quando questionado pelos motivos que me levam a escrever sobre os Açores, não surge propriamente uma explicação que vá muito além da fervorosa paixão nutrida pela Terra-Mãe. Apesar de considerada uma Região Periférica — e abusivamente rotulada de ultraperiférica —, a visão que tenho destes nove territórios unidos pelo mar é de centralidade. Em vezContinue a ler “Porquê Açores?”

A brasileira açoriana

Faltava cerca de hora e meia para comemorarmos quarenta anos menos um da passagem do hino histórico de Zeca Afonso “Grândola Vila Morena” na rádio, em sinal de início de revolução, e já o Teatro Micaelense estava revolucionado. Na segunda sessão consecutiva de casa cheia, Adriana da Cunha Calcanhotto subiu ao palco e recebeu oContinue a ler “A brasileira açoriana”